Nesta obra, que surgiu a partir da vivência da autora com a cultura do povo Kaingang, busca-se desvelar, pelo viés da decolonialidade, a exclusão dos povos nativos dos espaços de produção do saber. No momento em que os povos indígenas começam a ar os espaços formativos universitários, questões como epistemologia, racismo epistêmico, epistemicídios, colonialidade do ser, saber e poder apontam para um repensar do modelo científico hegemônico, das demandas específicas destas populações, da recuperação e visibilidade de seus saberes e formas específicas de pensar e se relacionar com o outro e com a natureza. “Dialogando sobre conhecimento e ciência a partir da cultura Kaingang e da perspectiva decolonial”, que se constitui de dez capítulos, tem como público de interesse os profissionais que atuam nos espaços formativos, de forma a trazer elementos para construir lógicas educativas voltadas ao contexto dos povos indígenas, suas cosmologias, suas estratégias de transmissão e produção de conhecimentos. 165u5w
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | Preview | |
1. Introdução | Preview | |
2. Os caminhos e descaminhos da ciência ocidental na construção do processo colonizador: a raça como mecanismo de diferenciação | Preview | |
3. O mito da modernidade e a nova ordem mundial | Preview | |
4. Localizando/produzindo fissuras na ciência ocidental | Preview | |
5. De exótico para cotidiano: espaços de ser, de viver e de aprender dos Kaingang | Preview | |
6. Da escola da conquista para a conquista da escola | Preview | |
7. Por uma formação superior interepistêmica | Preview | |
8. Ciência indígena | Preview | |
9. Dialogando sobre a formação acadêmica numa perspectiva intercultural | Preview | |
10. Considerações finais | Preview | |
Referências | Preview |