Do mesmo autor de Tabu do Corpo, originalmente tese de doutorado, este livro, publicado anteriormente em 1983, explora um tema que se situa à margem do que costuma ser objeto das investigações antropológicas – a vida que as pessoas vivem em seus diversos aspectos, seja no plano social, familiar, político, econômico, artístico ou religioso. Desse modo, uma antropologia da morte poderia representar um contra-senso, a menos que seja tratada da maneira que se faz aqui, como meio para se compreender a própria vida. Das sociedades chamadas primitivas ao capitalismo contemporâneo, o autor conduz a reflexão a expandir nossa imaginação por meio do inventário e da cuidadosa análise das diferentes formas de pensamento e dos distintos modos de ação que permitem aos coletivos humanos inverter o rumo aparentemente inexorável das coisas e da morte, fazer a vida. 3c4z3g
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Apresentação | ||
Parte I - Da natureza à cultura | ||
1. Morte e consciência: pensar o impensável | ||
2. Semantização do absurdo: entre dois mundos | ||
3. De um mundo a outro | ||
4. Imagem da morte e imagem da sociedade | ||
5. Reprodução social e rotinas da morte | ||
6. Morte e comunicação | ||
7. 'Morte' do poder e 'poder' da morte | ||
Parte II - Da comunidade ao indivíduo | ||
8. A comunidade medieval dos vivos e dos mortos | ||
9. Do grande despertar à pesagem da alma | ||
10 Corpo e alma: biografia burguesa e angústia de morte | ||
11. Higiene, ciência e medicalização: morte 'natural' | ||
12. A morte romântica | ||
13. Uma revolução fúnebre | ||
Parte III - Do indivíduo à espécie | ||
14. Um outro estilo de morrer | ||
15. Trabalho morto e consumo | ||
16. Natureza morta | ||
17. Sobre a guerra | ||
18. O outro morto | ||
Conclusão - Quatro mitos e uma ilusão | ||
Referências bibliográficas |