A árdua tarefa de viver a maternidade atrás das grades é o cerne da presente obra. Mediante o desrespeito às inúmeras formas de se constituir família, premente é o debate sobre os modos de sobrevivência das famílias monoparentais femininas cuja principal responsável encontra-se privada de liberdade. Através da experiência vivida pelas reclusas da Cadeia Pública Feminina de Franca/SP, identificamos quem são estas mulheres, como vivem e onde e com quem estão seus filhos, evidenciando, assim, a sobrecarga de responsabilidades imposta às mães devido à irrefutável desigualdade de gênero. Com isto, visamos dar visibilidade às mulheres cujas grades da prisão cindam sua convivência familiar. 85m6j
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | Preview | |
Prefácio | Preview | |
Introdução | Preview | |
1 - Vidas aprisionadas: a caracterização das reclusas da cadeia pública de Franca (SP) | Preview | |
2 - Ser homem, ser mulher: as reflexões acerca do entendimento de gênero | Preview | |
3 - Família: a subjetividade na construção do conceito | Preview | |
4 - Encarceramento e monoparentalidade feminina: as reclusas e suas famílias | Preview | |
Considerações finais | Preview | |
Referências | Preview |