Esta obra demonstra como a escravidão determinou o desprezo pelos "ofícios mecânicos" no Brasil na época do Brasil Colônia e Império, quando, após a abolição da escravatura, ninguém queria exercer atividades consideradas "coisas de escravos". Assim, a aprendizagem de ofícios acabou sendo imposta a quem não tinha meios de resistir, reforçando esse desvalor. Apresenta uma análise das instituições dedicadas ao ensino de ofícios: liceus de artes e ofícios, arsenais militares, asilos, propiciando ao leitor conhecer as propostas dos intelectuais do Império a respeito da aprendizagem profissional e seus esperados efeitos moralizantes. Juntamente com os títulos O ENSINO DE OFÍCIOS NOS PRIMÓRDIOS DA INDUSTRIALIZAÇÃO e O ENSINO PROFISSIONAL NA IRRADIAÇÃO DO INDUSTRIALISMO, integra a trilogia do mesmo autor, Luiz Antônio Cunha, professor titular de Educação Brasileira da UFRJ, que trata de minucioso levantamento histórico da educação profissional no Brasil desde o período escravocrata até o ensino profissional na virada do século. (Co-edição: Flacso) o1b3w
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | ||
Introdução | ||
1 - O aviltamento do trabalho manual | ||
2 - A aprendizagem de ofícios artesanais e manufatureiros no Brasil Colônia | ||
3 - A escola de ofícios manufatureiros no Brasil reino unido | ||
4 - Mudanças na força de trabalho | ||
5 - Instituições de ensino de ofícios manufatureiros no Brasil Império | ||
6 - Escravidão, ideologia e educação profissional | ||
Referências bibliográficas |