O horizonte democrático nasceu de uma preocupação com a democracia, a herança do liberalismo político e as fontes estéticas da normatividade. Em todo o mundo, a democracia enfrenta desafios sem precedentes, alguns dos quais ironicamente decorrentes de seu próprio sucesso em se estabelecer como horizonte, como a única forma de governo plenamente legítima. Neste livro, investigo a contribuição para a superação daqueles obstáculos que podem ser extraídos do arcabouço normativo desenvolvido por Rawls em O liberalismo político, uma vez que todo o seu potencial é liberado na tripla direção de repensar e pluralizar o ethos democrático, lidar com o hiperpluralismo que permeia nossos espaços políticos e encontrar os caminhos adequados, por meio de argumentos conjecturais, para que a justificação política alcance e inclua o parcialmente razoável. (Do Prefácio). 5k216h
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Prefácio e agradecimentos | ||
Introdução | ||
1. Razões que movem a imaginação: política democrática no seu ponto mais alto | ||
2. Democracia e abertura | ||
3. Pluralismo reflexivo e a volta conjectural | ||
4. O hiperpluralismo e a polis democrática multivariada | ||
5. Cuius religio, eius res publica. Sobre democracias múltiplas | ||
6. Multiculturalismo: Negação ou realização do liberalismo? | ||
7. Além da nação: Governança e democracia deliberativa | ||
8. Verdade, justificação e liberalismo político | ||
Conclusão | ||
Referências bibliográficas |