Nos anos 1990s, quando as reformas estruturais entraram na agenda política nacional, a oposição da CUT à mudança do regime previdenciário brasileiro foi explicada como resultado do poder dos sindicatos do setor público sobre as decisões da central que os abrigava. Assim, o “corporativismo” dos sindicatos de servidores públicos seria o principal responsável pela paralisação da reforma da previdência pública. Contrário a tal interpretação - e apoiado em cuidadosa pesquisa - Sidney Jard mostra uma realidade bem mais complexa. Ao manejar um conjunto expressivo de dados, identifica a importância das lideranças sindicais da área pública na CUT. Demonstra, também, que os companheiros servidores estavam bem mais divididos do que se supunha - e alguns se revelavam mais dispostos a discutir com o governo os termos da reforma do que a ela se opor frontalmente. 4z343
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | Preview | |
Apresentação | Preview | |
Capítulo 1 - Sindicalismo no setor público | Preview | |
Capítulo 2 - Expansão do sindicalismo do setor público na CUT | Preview | |
Capítulo 3 - Da I CONCLAT ao VI CONCUT | Preview | |
Capítulo 4 - A CUT e a reforma da previdência | Preview | |
Considerações finais | Preview | |
Referências bibliográficas | Preview | |
Entrevistas de pesquisa | Preview |