Os ‘loucos’ em situação de rua não escolheram viver nessa condição. Não estão vinculados a Centros de Atenção Psicossocial (Caps), a Unidades Básicas de Saúde (UBS) nem às Equipes de Saúde da Família (ESF). Não se conhece a história de vida desses indivíduos. E o único vínculo que eles mantêm é com a população do bairro por onde vagueiam. Os moradores do bairro, então, mesmo sem se darem conta disso, adquirem um saber sobre aqueles ‘loucos’. Investigar os ‘olhares’ desses moradores, para compreender o que pensem, sentem, dizem e fazem em relação aos ‘loucos’, é o objetivo do livro. Neste estudo, embasado na teoria das representações sociais, a autora defende que, apesar das dificuldades e até dos preconceitos, os moradores do bairro têm potencial para atuarem como agentes de saúde mental. “Pois enquanto o ‘louco’ permanecer na rua pertencerá não apenas ao Estado, mas também às pessoas do bairro onde se encontra”, destaca. 6o1a4l
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | ||
Prefácio | ||
Apresentação | ||
Introdução | ||
1. A Cidade | ||
2. A Cidade de Porto Alegre | ||
3. A Cidade em Outra Cena | ||
4. A Saúde na Cidade de Porto Alegre | ||
5. A Reforma Psiquiátrica no Brasil, no Rio Grande do Sul e em Porto Alegre | ||
6. Saúde, Loucura e Rua: a importância de uma rede | ||
7. O Estudo da Comunidade e da Loucura que Habita as Ruas da Cidade | ||
8. Loucura, Rua, Comunidade, Cidadania | ||
9. O Que a Comunidade Diz de Seus 'Loucos'? | ||
Conclusão | ||
Referências | ||
Anexos | ||
Posfácio |