A forma como políticos, médicos, farmacêuticos e a população da Bahia se posicionaram diante da desconhecida doença que vitimou cerca de 30 milhões de pessoas nos anos de 1918/19, estrutura o livro. Nele são analisados os diversos aspectos relacionados à gripe que matou o presidente Rodrigues Alves, em janeiro de 1919, antes mesmo de tomar posse. A autora produziu “um belo e inédito mosaico”, tomando por base fontes documentais as mais diversas para fundamentar a pesquisa sobre o enfrentamento do vírus influenza. Gilberto Hochman, pesquisador da COC/Fiocruz e autor do prefácio do livro, exalta “o delicado artesanato” na produção da narrativa que provoca o interesse, a surpresa e até mesmo a compaixão pelos que sofrem nos tempos de epidemia. A obra permite compreender especificidades locais da chamada República Velha na Bahia, além de possibilitar estabelecer comparações da epidemia em perspectiva global, tornando-se importante fonte de pesquisa, ainda mais neste atual momento em que a pandemia pelo vírus da influenza A (H1N1) começa a perder força no hemisfério sul, mas persiste a possibilidade de futura ocorrência de novo repique. 5q1228
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | Preview | |
Prefácio | Preview | |
Introdução | Preview | |
1. Sob o império da doença: sanear e modernizar a cidade da Bahia | Preview | |
2. “A influenza na Bahia é... Política!” | Preview | |
3. A Gripe Espanhola: um desafio à medicina | Preview | |
4. A “Espanhola” em Salvador: o cotidiano da cidade doente | Preview | |
5. Enfrentando a “Espanhola”: a profilaxia e as práticas de cura da gripe | Preview | |
6. A viagem da “Espanhola” pelos sertões da Bahia | Preview | |
Conclusão | Preview | |
Referências | Preview | |
Anexos | Preview |