Nesta obra, a autora analisa as histórias de vida das camponesas integrantes do Movimento de Mulheres Camponesas, residentes no Reassentamento São Francisco de Assis, em Cascavel (PR), e a a compreender melhor as mudanças que o movimento trouxe em suas vidas, na transformação de suas consciências, levando à transformação de suas práticas. E, nesse sentido, ela buscou identificar se a participação das mulheres no MMC permitiu que elas pudessem manifestar suas percepções agroecológicas e colocá-las em prática em suas unidades produtivas. Historicamente, as mulheres camponesas são tendencialmente relegadas a uma atuação secundária e dependente dos homens no processo produtivo e nas suas decisões. A partir dessa constatação, a autora percebe a necessidade de ressignificação do conceito de campesinato, com vistas à transição agroecológica. A sua abordagem incorpora a necessidade da superação das relações sociais geradoras de preconceito, de alienação e de dominação nele presentes, que pode influenciar no desenvolvimento das forças produtivas no campo. “Recampesinização e ressignificação do campesinato: histórias de vida no movimento de mulheres camponesas do Paraná (MMC/PR)”, além do texto introdutório e das considerações finais, constitui-se de seis capítulos: Mulheres, agroecologia e desenvolvimento rural sustentável; O patriarcado; Como superar o patriarcado?; O MMC e o Reassentamento São Francisco de Assis; Relações de gênero; Formas de produção. 3g243l
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Agradecimentos | Preview | |
Prefácio | Preview | |
Apresentação | Preview | |
1. Introdução | Preview | |
2. Mulheres, agroecologia e desenvolvimento rural sustentável | Preview | |
3. O patriarcado | Preview | |
4. Como superar o patriarcado? | Preview | |
5. O MMC e o reassentamento São Francisco de Assis | Preview | |
6. Relações de gênero | Preview | |
7. Formas de produção | Preview | |
8. Considerações finais | Preview | |
Referências | Preview |