Nem sempre Marx escreve de pontos de vista convergentes, embora tenha sempre no horizonte a perspectiva da revolução que, assim me parece, lhe permite captar, de forma inovadora, as relações sociais do sistema capitalista e as contradições que as atravessam. Mas isso só lhe é possível porque, em contrapartida, recorre a uma lógica que, pretendendo inverter a lógica hegeliana, sem, entretanto tratar das principais questões levantadas por essa inversão, faz com que possa ir além dos limites postos por uma ciência positiva, a despeito de estar a todo momento reiterando profissão de fé nessa ciência. [trecho retirado do primeiro capítulo do livro] 5y5418
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | Preview | |
Apresentação | Preview | |
1. Desafios recorrentes | Preview | |
2. Identidade pela contradição | Preview | |
3. Novos conceitos, velhos rumos | Preview | |
4. A contradição travada | Preview | |
5. Atalhos para uma conclusão | Preview |