O livro de artista é um produto da arte contemporânea, construído deliberadamente a partir de um e preexistente, o livro, que é o seu protótipo, e ao qual louva ou faz contraposição crítica. A página e a estrutura podem ser enaltecidas ou sofrer todas as possibilidades de injúria e objeção, até alcançarem o estatuto da escultura e abandonarem a condição objetiva de livro. A página violada, de Paulo Silveira, propõe que as gradações percebidas não só podem como devem ser instrumentos da conceitualização e caracterização da obra e da categoria na qual ela se insere, desde certos exemplares do livro ilustrado até todo e qualquer livro-objeto. São apresentadas cerca de duzentas obras através de mais de seiscentas imagens, que também incluem eventos e documentos, a maioria delas coloridas e originais para este trabalho. 735l3g
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | Preview | |
Apresentação | Preview | |
Introdução | Preview | |
Definições e indefinições do livro de artista | Preview | |
Temporalidade e corrupção da memória | Preview | |
Espacialidade e exacerbação do corpo | Preview | |
Considerações finais | Preview | |
Suplemento - Erguendo os olhos e olhando ao redor | Preview | |
Depoimentos | Preview | |
Referências | Preview | |
Pequeno glossário | Preview | |
Índice de pessoas, eventos, periódicos e instituições | Preview |