No ano de 2017, o Brasil se posicionou como o maior produtor mundial de cana-de-açúcar e de açúcar, e o segundo de etanol. O que explica essa constância da cana-de-açúcar e dos seus derivados nas pautas de produção e de exportação brasileiras? Quais são as condicionantes físicas que explicam a expansão dos canaviais e, consequentemente, das unidades manufatureiras e industriais do açúcar, etanol e agroenergia em certas regiões do território brasileiro? Como esses determinantes, associados a fatores históricos, políticos e econômicos, levaram a arranjos territoriais e a impactos socioambientais diferenciados ao longo desses cinco séculos? Essas indagações nortearam o desdobramento dos temas tratados neste livro, descortinando um longo processo iniciado no período colonial, que aglutinou enorme quantidade de variáveis de abrangência política, econômica, social e tecnológica, ancoradas nas características físicas, sobretudo hidroclimatológicas, dos solos e do relevo das áreas onde a cana-de-açúcar, os engenhos e as usinas foram implantados. 5r6o6u
Front Matter / Elementos Pré-textuais / Páginas Iniciales | Preview | |
Introdução | Preview | |
1. Inicia-se o percurso da cana-de-açúcar no Brasil | Preview | |
2. Uma transição sutil: dos engenhos centrais às usinas | Preview | |
3. Surge o novo polo canavieiro | Preview | |
4. A agroindústria sucroalcooleira e o proálcool | Preview | |
5. Continuidades e descontinuidades: a agroindústria sucroenergética | Preview | |
Conclusão: final sem fim | Preview | |
Referências | Preview |